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terça-feira, 2 de março de 2010

AS MINHAS MAL-AMADAS ÁRVORES...


















5 comentários:

  1. Gosto destas árvores. São tão diferentes das minhas que até fico com inveja.

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  2. Não fique, caro efe. Estas minhas mal-amadas árvores são apenas exercícios para preencher espaços vazios. É uma coisa que gosto de fazer. Tem o efeito de uma aspirina. Obrigada, pela sua visita.

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  3. Belas e originais representações das árvores, exteriores e interiores, antigas e eternas, estilizadas e inconscientes, que bem mereciam um pequeno texto ou poema a acompanhar cada uma delas e, quem sabe, se não teríamos um livro bem amado por muita gente?
    Não é justo desperdiçar os talentos, nem os comparar a aspirinas, mas trabalhá-los, contextualizá-los, aperfeiçoá-los e partilhá-los...
    Força então nessa combinação da mandala e do sutra, do ícone e do comento. É antevisível plenitude, dirá o oráculo eleutérico se não mesmo eleusíaco...

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  4. Será que associada à preferência por cada um dos desenhos está associado eleuterica ou galateiamente uma tipologia decifradora da essência última dos leitores ou contempladores?
    Então confesso-me no segundo e no quarto...

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  5. Não sei o que fazer, nem o que dizer, Pedro. As minhas árvores são mal-amadas, coitadas, prisioneiras da gaveta. Daquela gaveta onde está tudo o que é meu, ou não. Já nem sei, pois tudo o que crio faz parte de uma angústia, que depois se dissipa. Serei eu? Não serei? Quanto ao segundo comentário deixo aos contempladores a essência última da decifração. Em cada olhar existe um universo único e imenso.

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