Não fique, caro efe. Estas minhas mal-amadas árvores são apenas exercícios para preencher espaços vazios. É uma coisa que gosto de fazer. Tem o efeito de uma aspirina. Obrigada, pela sua visita.
Belas e originais representações das árvores, exteriores e interiores, antigas e eternas, estilizadas e inconscientes, que bem mereciam um pequeno texto ou poema a acompanhar cada uma delas e, quem sabe, se não teríamos um livro bem amado por muita gente? Não é justo desperdiçar os talentos, nem os comparar a aspirinas, mas trabalhá-los, contextualizá-los, aperfeiçoá-los e partilhá-los... Força então nessa combinação da mandala e do sutra, do ícone e do comento. É antevisível plenitude, dirá o oráculo eleutérico se não mesmo eleusíaco...
Será que associada à preferência por cada um dos desenhos está associado eleuterica ou galateiamente uma tipologia decifradora da essência última dos leitores ou contempladores? Então confesso-me no segundo e no quarto...
Não sei o que fazer, nem o que dizer, Pedro. As minhas árvores são mal-amadas, coitadas, prisioneiras da gaveta. Daquela gaveta onde está tudo o que é meu, ou não. Já nem sei, pois tudo o que crio faz parte de uma angústia, que depois se dissipa. Serei eu? Não serei? Quanto ao segundo comentário deixo aos contempladores a essência última da decifração. Em cada olhar existe um universo único e imenso.
Galatea e Triton é o nome de uma belíssima aguarela de Doris Mauser (uma brilhante artista plástica) e que adoptei para designar este Blog, tão-só porque o meu limite é o infinito, o mundo dos mitos, o mundo das luas, dos sóis, das galáxias...
Sou Nefelibata por natureza, por isso cavalgo numa nuvem e vagueio no espaço...
Este será um lugar de voos, prosas errantes, tudo e nada ao mesmo tempo. Um espaço onde soprarão os ventos, e as águas galgarão as margens para atingir o outro lado, aquele que se esconde debaixo das folhas mortas das árvores...
Gnomos andarão à solta por aqui... e eu serei o pirilampo que brilhará nas trevas...
Gosto destas árvores. São tão diferentes das minhas que até fico com inveja.
ResponderEliminarNão fique, caro efe. Estas minhas mal-amadas árvores são apenas exercícios para preencher espaços vazios. É uma coisa que gosto de fazer. Tem o efeito de uma aspirina. Obrigada, pela sua visita.
ResponderEliminarBelas e originais representações das árvores, exteriores e interiores, antigas e eternas, estilizadas e inconscientes, que bem mereciam um pequeno texto ou poema a acompanhar cada uma delas e, quem sabe, se não teríamos um livro bem amado por muita gente?
ResponderEliminarNão é justo desperdiçar os talentos, nem os comparar a aspirinas, mas trabalhá-los, contextualizá-los, aperfeiçoá-los e partilhá-los...
Força então nessa combinação da mandala e do sutra, do ícone e do comento. É antevisível plenitude, dirá o oráculo eleutérico se não mesmo eleusíaco...
Será que associada à preferência por cada um dos desenhos está associado eleuterica ou galateiamente uma tipologia decifradora da essência última dos leitores ou contempladores?
ResponderEliminarEntão confesso-me no segundo e no quarto...
Não sei o que fazer, nem o que dizer, Pedro. As minhas árvores são mal-amadas, coitadas, prisioneiras da gaveta. Daquela gaveta onde está tudo o que é meu, ou não. Já nem sei, pois tudo o que crio faz parte de uma angústia, que depois se dissipa. Serei eu? Não serei? Quanto ao segundo comentário deixo aos contempladores a essência última da decifração. Em cada olhar existe um universo único e imenso.
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