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quarta-feira, 24 de março de 2010

AO (À) MISTERIOSO (A) VISITANTE DO «GALATEA E TRITON»

Este não é um blogue popular. A mim, que o concebi, não me interessa o mundo abaixo das nuvens. Não aqui.


Por isso, criei este cantinho para dizer das coisas etéreas.

Para deambular pelo espaço, por lugares inventados.

Contar histórias possíveis.

Partilhar o mundo de que gosto.

Ouvir um pouco das melodias que me transportam para paraísos que só eu sei.

O mundo abaixo das nuvens está um caos. E eu, que sou nefelibata e sigo a filosofia dos três Bês – o Bom, o Bem e o Belo – não me sinto bem nesse caos.

Gosto de vaguear por aí, por onde encontro as coisas que me interessam e fixo em fotos. Um dia, o que fotografo não existirá mais, mas eu talvez possa olhar para o que era o mundo abaixo das nuvens, através do que fixei, e quem sabe, até consiga sonhar...

Como comecei por dizer, este não é um blogue popular. Quase ninguém cá vem, para vaguear comigo...

Contudo existe um ou uma visitante fiel. Todos os dias, aparece. Silenciosamente. Nada diz. Não sei quem é.

Gostaria de saber, porém, para poder agradecer-lhe esta generosidade. Se não quer identificar-se em público, tem o meu e-mail.

Escreva-me e permita-me saber quem se interessa por visitar um lugar recôndito como este, onde nada interessa ao comum dos mortais.

Gostaria de partilhar algo peculiar com o meu ou a minha visitante especial.

Agradeço.

4 comentários:

  1. Está interessante este seu sossego de fugir do mundo que não “está” um caos, “é” um caos e sempre foi. É mesmo a sua génese e o seu "modus operandi".
    Coragem.
    Pram

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  2. Encontrou-me aqui. Não era difícil. Obrigada, Pram. Não me diga que é o misterioso(a) visitante do "Galatea"! É capaz de ter razão, o mundo não "está" um caos, é um caos. E eu, aqui, neste meu canto, ao som de Yanni, transformo esse caos num paraíso (pelo menos, no meu sentir).

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  3. Quase sempre encontro o que gosto, mesmo que seja o meu inverso e nem chega a tanto, talvez porque “todos com quem nos cruzamos, de algum modo, nos alimentam e se alimentam de nós”.
    Não, não foi difícil, uma vez que não alardeando tão pouco se camufla e como procuro, sempre que possível, saber de que se constroem os argumentos que justificam os meus...
    Penso que não “era” o seu misterioso visitante, mas, já que vim vou continuar a passar (de pantufas para não romper o equilíbrio, juro!) sempre que precise de um ermo sossegado para dar um descanso à mente, à vista e à vida.
    Obrigado pelas uvas.

    Mário

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  4. O mistério continua. Mário...
    Agradeço a visita e as palavras.
    E sempre que quiser, regresse à Galatea e sente-se à sombra do arvoredo que por aqui vou espalhando... E repouse.

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