A vida é
breve, a arte é longa, a ocasião fugidia, a experiência enganosa, o julgamento
difícil (Hipócrates)
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sexta-feira, 24 de junho de 2011
sexta-feira, 18 de junho de 2010
CANÇÃO DO VENTO E DA MINHA VIDA
(Um tributo a Manuel Bandeira, grande poeta brasileiro)
O vento varria as folhas,
O vento varria os frutos,
O vento varria as flores...
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De frutos, de flores, de folhas.
O vento varria as luzes,
O vento varria as músicas,
O vento varria os aromas...
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De aromas, de estrelas,
De cânticos.
O vento varria os meses
E varria os teus sorrisos...
O vento varria tudo!
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De tudo.
Manuel Bandeira
(Origem da imagem: http://www.casaruibarbosa.gov.br/dados/DOC/literatura/manuel_bandeira/imagens/retratoManuelBandeira.jpg
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
TERRA SECA...
Assim começa o futuro, erguido sobre uma terra seca.
O que é que ela tem para nos dar? Pergunta a criança quando começa a saber perguntar.
E a resposta é tão seca como essa terra onde a criança espera construir o seu futuro.
De quem será a culpa? Da terra porque é seca? Ou do homem porque a secou? Esse homem que se preocupa apenas em destruir a vida… Não pense ele que essa sua força perdurará e o manterá vivo e poderoso para sempre. Esse homem, que destrói o mundo com os seus excessos e as suas frivolidades.
E que valor tem uma vida morta? Se é apenas um monte de carne podre que serve de alimento aos vermes, os quais, desse modo, conseguem sobreviver nessa terra seca…
É aí que o poder desses vermes começa e acaba o do homem…
E assim se ergue o futuro sobre uma terra seca habitada apenas por vermes que esperam a carcaça do homem…
Esse homem que se recusa a reconhecer o valor da vida.
Terra seca! Vazia do homem! Vazia da vida! Entregue ao poder dos vermes…
E assim começa o futuro, erguido sobre uma terra onde só existirá restos de vidas mortas!...
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