Foram essencialmente os meus amigos que me incentivaram a entrar nesta aventura (porque, garanto-vos, é uma verdadeira aventura).
O livro está à disposição dos leitores
a partir deste momento. A edição é limitada, e não estará à venda em nenhum
lugar público.
Quem pretender adquiri-lo, por favor,
pode contactar-me através do e-mail: josefina.maller@gmail.comEnviá-lo-ei via CTT, mediante a transferência de 15,00 Euros (portes pagos) para o meu NIB (uma operação simples, que pode fazer-se em qualquer Caixa Multibanco).
Agradeço, desde já, a todos os meus amigos, que quiserem dar-me a honra de serem os meus primeiros leitores.
SÚMULA
As
deambulações de Oskar Kapriolo por um mundo mais desordem do que ordem, ou o
delírio de um nefelibata e os seus discursos impróprios, seguidos de
caos...
Eis o mote
do livro, que integra 16 capítulos intercalados com os“Andamentos” (ou seriam
delírios?) ditados por Oskar à narradora desta história, onde a realidade se
disfarça e aparentemente se transforma em ficção.
«A Hora do
Lobo» começa com «Um amor que nasceu das rosas...», onde se fala do romance de
Oskar e Matilde, o motor que move os passos da principal personagem.
Segue-se
«Era então o mundo um lugar de desencanto...», no tempo de todos os tempos.
Infinito. Imutável. Inexorável... Era então o caos. O sublime caos.
«Farinello e
Maria Kallas...» é o capítulo dedicado à história do galo e da galinha, animais
de estimação de Oskar.
Em «O Desejo
do Sol»... partindo de uns versos de Júlia de Sá Nogueira, fala-se do roseiral
de Matilde, onde Oskar sentiu os céus rasgarem-se num esgar de fúria e ouviu um
rugido medonho que ecoou por todo o Universo, dando início à revolta dos
elementos que transformou a vida dele para sempre...
Vem depois «Em busca do amanhecer quanta gente morreu encostada a um muro...» quando Oskar profere o primeiro dos seus discursos impróprios...
Em «Ouvindo
as vozes que traz o vento...» Oskar e Matilde saíram, para passear no campo,
onde pequenas flores espreitavam da terra, já preparada para as próximas
plantações. E, de mãos dadas, partilharam o sopro cálido do vento…
«Venham,
sigam-me até ao paraíso das sombras...» Neste capítulo Oskar afirma que o que é
preciso é agitar as consciências. Irritá-las. Atordoá-las. Provocá-las.
Causticá-las...
O capítulo
seguinte «No tempo em que Allah andava desgostoso com os homens...» conta a
digressão de Oskar pelo deserto, acompanhado do camelo Eliasário, e da sua
bagagem romântica... Ali Oskar aprendeu todos os segredos dos desertos e o
valor de uma amizade...
«Um tal
monstro, assim deformado, como podia ver, ouvir e falar as coisas certas?...»
trata da requintada operação-extermínio, ao som do Requiem de Mozart...
Em «Um por
todos e todos por uma Humanidade mais humana...» Oskar diz algo assim: Porque
ser-se humano e civilizadoimplica ser-se lúcido e atender ao chamamento da palavra,
não ao apelo do canhão...
Por fim em
«Viagem pelo interior do abismo...» está todo o segredo e o mistério da Hora do
Lobo, quando o Lobo diz: «Oskar Kapriolo,
agora que já viste o poder da luz e experimentas o vazio da escuridão mais
profunda, é chegado o momento de alumiares os teus sentidos e regressares ao
teu mundo, porém, lembra-te, Oskar Kapriolo, daqui em diante, o teu destino
dependerá do destino que deres ao arbusto-do-lobo...».
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