Não esperei que a Lua me contasse os segredos da noite...
Não esperei que as estrelas cantassem serenatas ao luar...
Não esperei que os pirilampos incendiassem o escuro...
Não esperei que as aves nocturnas suspirassem de amor...
Não esperei que Vénus se apagasse...
Não esperei que viessem os ventos açoitar as árvores...
Não esperei que as águas dos rios transbordassem...
Não esperei que as nuvens passassem ligeiras...
Não esperei...
Já vou a caminho...
Fauno, protector dos bosques, das águas e das montanhas
pressentiu a minha ânsia de infinito e veio propor que o seguisse...
Já vou a caminho...
© Josefina Maller
Web site da imagem: pinocchio.it
Estátua de Fauno, no Giardino Garzoni (Itália)
Bons e suaves ventos no périplo ao ainda inescrutável. Sem estas vontades juro que a vida seria a preto e branco.
ResponderEliminarAguardamos novas dos misteriosos recônditos para onde lhe arrastam insondáveis preceitos e rituais misteriosos.
Pram
Obrigada pela visita, Pram.
ResponderEliminarContinuarei até onde me levarem as palavras...
Os Faunos dos bosques não devem esperar!
ResponderEliminarVim... não sei de onde!
Veio... não sabe de onde... E vai para onde?...
ResponderEliminarEu continuarei a deambular com o Fauno, por aí... Será o meu destino?
Obrigada pela visita, 2 Zeros.