Todas as manhãs, ao fazer a minha caminhada, encontro-me com
umas pequenas flores, que brotaram entre pedrinhas, junto a penedos que impedem
as águas do mar de invadirem a terra.
Tão frágeis, aquelas florzinhas! Tão belas!Cativou-me a singeleza delas.
Fotografei-as, para não se perderem de mim.
...
Hoje, ao passar no mesmo lugar,
já lá não estavam as flores singelas,
de um jardim que inventei
só para elas.
Arrancaram-nas, como se arranca uma erva daninha.
Mas não foi em vão a vida delas.
Eu amei-as.
Eu fotografei-as.
E vivem agora na minha recordação...
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