Como poderemos falar do Futuro às
nossas crianças? Ou melhor, poderemos falar do Futuro às nossas crianças? Não?
Sim? Talvez, se partirmos a palavra em três. Assim teremos Fu, que é o dono do
restaurante Chinês, ali da esquina; o Tu (quem és tu?); e o Ró (que devemos
pronunciar com acento) que é o nome da décima sétima letra do alfabeto grego,
que corresponde ao nosso R, ou se quisermos ir pouco mais longe, Ró que
representa, em física, a grandeza «resistividade».
Mas do que nos interessa falar é do senhor Fu, do Tu, e do Ró. Como é que três coisas tão diferentes podem ter ligação com o Futuro? Não têm. Então, qual o interesse de falar nisto? Não interessa nada, como diz aquela senhora que nós sabemos. Então porque estou para aqui com estas baldroquices?
Não estou. Parece que estou, mas não estou. É um truque que aprendi com os políticos. Eles parecem que estão... mas não estão. Parecem que fazem... mas não fazem... Ao contrário, desfazem... Parece que dizem «sim, meus queridos eleitores» mas o que querem mesmo dizer é «queriam... queriam...», parafraseando o grande Jô Soares, aquele que faz rir com graça, aquele que faz graça com inteligência, aquele que com inteligência faz humor, sem precisar de recorrer a ordinarices, como muitos que eu cá sei. Só não sei é como ainda há quem ria dessas ordinarices!
Acho que me desviei das minhas intenções primeiras. Mas quais eram as minhas intenções primeiras? Ah! Sim, dissertar sobre o senhor Fu, o Tu, e o grego Ró (entre nós Erre)! E se de repente não me apetecer dissertar? Não disserto. Esta também é uma atitude que aprendi com os políticos. Por exemplo, os políticos prometem tudo durante as campanhas eleitorais, e depois de eleitos... não lhes apetece cumprir as promessas, não cumprem.
Tão simples quanto isto. E quem os obriga? Ninguém tem essa coragem. Ai de quem tiver! Aí vai papel que não é assinado. Aí vai obra que empanca nas gavetas das secretárias dos gabinetes de quem pode, quer e manda. Aí vai perseguição por coisa nenhuma. É o tens coragem de obrigar um político a cumprir o prometido durante as campanhas eleitorais! O que pensam? Um político não é eleito (salvo raras excepções, mas estes não são políticos, são Homens, com H)... mas eu dizia que um político não é eleito para resolver os problemas de uma autarquia ou da nação! Não! Isso é o que diz o papel. E uma coisa é o que diz o papel e outra coisa é o que o político quer. E quem o impede? Nenhum poder é maior do que o Poder!
Bem, quanto ao senhor Fu, é boa pessoa. Tu, dependendo de quem és tu, também és boa pessoa. O erre, coitado! Errar é humano, dizem. Será? Podemos tentar abordar este assunto, numa outra ocasião. Mas... e então quanto ao Futuro? Querem saber? Nunca fui ao futuro. Não sei nada do Futuro.
Josefina Maller
Mas do que nos interessa falar é do senhor Fu, do Tu, e do Ró. Como é que três coisas tão diferentes podem ter ligação com o Futuro? Não têm. Então, qual o interesse de falar nisto? Não interessa nada, como diz aquela senhora que nós sabemos. Então porque estou para aqui com estas baldroquices?
Não estou. Parece que estou, mas não estou. É um truque que aprendi com os políticos. Eles parecem que estão... mas não estão. Parecem que fazem... mas não fazem... Ao contrário, desfazem... Parece que dizem «sim, meus queridos eleitores» mas o que querem mesmo dizer é «queriam... queriam...», parafraseando o grande Jô Soares, aquele que faz rir com graça, aquele que faz graça com inteligência, aquele que com inteligência faz humor, sem precisar de recorrer a ordinarices, como muitos que eu cá sei. Só não sei é como ainda há quem ria dessas ordinarices!
Acho que me desviei das minhas intenções primeiras. Mas quais eram as minhas intenções primeiras? Ah! Sim, dissertar sobre o senhor Fu, o Tu, e o grego Ró (entre nós Erre)! E se de repente não me apetecer dissertar? Não disserto. Esta também é uma atitude que aprendi com os políticos. Por exemplo, os políticos prometem tudo durante as campanhas eleitorais, e depois de eleitos... não lhes apetece cumprir as promessas, não cumprem.
Tão simples quanto isto. E quem os obriga? Ninguém tem essa coragem. Ai de quem tiver! Aí vai papel que não é assinado. Aí vai obra que empanca nas gavetas das secretárias dos gabinetes de quem pode, quer e manda. Aí vai perseguição por coisa nenhuma. É o tens coragem de obrigar um político a cumprir o prometido durante as campanhas eleitorais! O que pensam? Um político não é eleito (salvo raras excepções, mas estes não são políticos, são Homens, com H)... mas eu dizia que um político não é eleito para resolver os problemas de uma autarquia ou da nação! Não! Isso é o que diz o papel. E uma coisa é o que diz o papel e outra coisa é o que o político quer. E quem o impede? Nenhum poder é maior do que o Poder!
Bem, quanto ao senhor Fu, é boa pessoa. Tu, dependendo de quem és tu, também és boa pessoa. O erre, coitado! Errar é humano, dizem. Será? Podemos tentar abordar este assunto, numa outra ocasião. Mas... e então quanto ao Futuro? Querem saber? Nunca fui ao futuro. Não sei nada do Futuro.
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